quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Superavit, um grande problema (pelo menos para alguns)

O melhor humor em português...vem do Brasil. O colectivo Porta dos Fundos, com destaque para o genial Fábio Porchat, tem vindo a disponibilzar no YouTube algumas pérolas de humor imprescindíveis. Linguarajar calão, temas politicamente incorrectos,  nonsense qb, tudo muito bem misturadinho e o resultado só podia ser este:



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A Origem da Terra e da Vida  (e os Lapsos de Deus)

Recorrendo à nossa influente rede mundial de conhecimentos, conseguimos obter em primeiríssima mão a revisão hoje efectuada ao Manual de História de uso obrigatório nos estabelecimentos de ensino de alguns dos estados sulistas dos EUA:


Apesar de alguns cientistas irresponsáveis e hereges defenderem que a Terra existe há 4.500 milhões de anos e que as primeiras formas de vida surgiram há 1.000 milhões de anos, todos sabemos que Deus criou o nosso planeta e toda a vida que nela existe há 10 mil anos, conforme está provado pela Bíblia.
Contudo, mesmo 10 mil anos é muito tempo e Deus parece estar a ficar muito cansado, começando a evidenciar lapsos momentâneos na sua grandiosa clarividência. Só assim se compreende que tenha permitido, pela segunda vez consecutiva, a eleição para Presidente do nosso amado país de alguém com aquela cor de pele e com o suspeito nome de Barack Obama. Por isso, devemos todos rezar muito para que Deus  recupere a sua sapiência e não hesite em lhe dar um triste destino. Ámen.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Traduções Selvagens

Go and take a ride to the big snooker !

(hoje com dedicatória especial ao nosso Seguro, o que morreu de velho)

sábado, 3 de novembro de 2012

Leituras com Dedicatória

Especialmente recomendado para a dupla Passos & Gaspar. Talvez finalmente compreendam porque é que os modelitos de Excel quase nunca funcionam...


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

German rainbow

 

A indumentária da Sra. Merkel é auto-explicativa: aquilo é um povo mesmo "poupadinho", para o qual as "loucuras" do Sul são um enorme pecado.

A este propósito, o Director Geral português duma multinacional alemã com fábrica no nosso país, contou-me a história dum almoço com o patrão, riquíssimo, num restaurante muito modesto algures no Vale do Ave, no qual este aproveitou a comida do prato até ao último grão de arroz, com enorme satisfação. Enquanto não percebermos esta estrutura mental, com raízes históricas no Luteranismo, não há pseudo-políticas europeias integradoras que nos salvem…


Déjà vu, mais de 120 anos depois...

Que resta pois? Resta, como esperança, o sabermos que as nações têm a vida dura, e que o nosso Portugal tem a vida duríssima. E se os que estão no poder porfiarem sempre em cometer a menor soma humanamente possível de erros e realizar a maior soma humanamente possível de acertos, muitos perigos podem ser conjurados e a hora má adiada. O interesse de quem tem o poder (como dizia ultimamente, nestas mesmas páginas, tratando do Brasil, o Sr. Frederico de S) está todo e unicamente em acertar.Senão já por dever de consciência e de patriotismo, ao menos por egoísmo, por vantagem própria e individual, por ambição mesmo do poder, o esforço constante de um governo deve ser acertar. Entre nós têm-se visto governos que parecem absurdamente apostados em errar, errar de propósito, errar sempre, errar em tudo, errar por frio sistema. Há períodos em que um erro mais ou um erro menos realmente pouco conta. No momento histórico a que chegamos, porém, cada erro, por mais pequeno, é um novo golpe de camartelo friamente atirado ao edifício das instituições; mas ao mesmo tempo tal é a inquietação que todos temos do futuro e do desconhecido, que cada acerto, cada bom acerto, é uma estaca mais, sólida e duradoura, para esteiar as instituições, Toda a dúvida está em saber se ainda há, ou se já não há, em Portugal, um governo capaz de sinceramente se compenetrar desta grande, desta irrecusável verdade.
 
Eça de Queirós, «Novos Factores da Política Portuguesa», Revista de Portugal, Volume II, Abril de 1890, págs. 526 – 541.


Os últimos dias de notícias deram-me saudades...
 
 
 

Traduções Selvagens


Ass-to-mouth little fish